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Foto: Renan Mattos (Diário)
No momento em que o Brasil enfrenta um dos piores cenários da pandemia de Covid-19, o país atingiu os 300 mil mortos pela doença nesta quarta-feira. O Brasil ultrapassou as 300 mil mortes apenas dois meses e meio depois de cruzar a trincheira das 200 mil mortes. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 2.009 mortes decorrentes do novo coronavírus foram registradas nas últimas 24 horas e, com isso, o total chegou a 300.685.
Ainda de acordo com o balanço divulgado no final da tarde desta quarta-feira, mais 89.992 casos da doença foram registrados no país nas últimas 24 horas e, com isso, o total de infectados no país chegou a 12.220.011.
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Há pouco mais de um ano, em março de 2020, São Paulo registrava a primeira morte do país. Em abril, o número superior a mil óbitos era registrado em todo território. Os primeiros 100 mil foram apontados em agosto de 2020 e os 200 mil em janeiro deste ano.
De acordo com um levantamento da Universidade Johns Hopkins, em números acumulados, o Brasil é o segundo país no ranking de óbitos e de casos, atrás apenas dos Estados Unidos. Os Estados Unidos registram, de acordo com a plataforma de monitoramento da universidade, 543.849 mortes e 29.923.370 casos da doença.
Criação de comitê
Mais cedo nesta quarta, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a criação de um comitê, com participação de governadores e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para coordenar as ações de combate à pandemia.
O presidente, porém, voltou a defender o chamado "tratamento precoce", mesmo não havendo nenhum remédio que seja eficaz na prevenção da doença até o momento.
Na noite desta terça, Bolsonaro fez um pronunciamento em rede nacional em que declarou que 2021 será o "ano da vacinação dos brasileiros".